A identidade corporativa

Muitos dizem que “imagem é tudo”. Isso porque a questão visual, ou seja, a aparência das coisas e das pessoas é algo muito relevante no mundo contemporâneo. Acredita-se que uma empresa de sucesso é aquela que consegue chamar a atenção do cliente logo no primeiro contato. Na verdade, é comum a confusão entre ‘identidade corporativa’ e ‘identidade visual’. Resumindo, a primeira significa aquilo que a empresa deseja transmitir ao mundo, seja a natureza do negócio ou o espírito da companhia – é como se fosse uma mensagem. Já a segunda faz relação com os elementos de representação visual que a empresa produziu para si.

A ‘identidade corporativa’ é definida por um conjunto muito complexo de atributos que a empresa toma como sendo o seu diferencial. Isso deve ser estudado e desenvolvido por profissionais especializados. Sabe-se que a imagem é uma das formas de se transmitir credibilidade, eficiência e qualidade.  Logotipos, cores e estilos de embalagens e uniformes até traz mais personalidade para as marcas, mas não é o suficiente. As empresas devem investir também em suas instalações físicas.

A imagem corporativa

Os espaços utilizados por certa empresa precisam estar visualmente de acordo com a sua filosofia de trabalho, com os seus valores, com a percepção que se deseja das pessoas acerca da instituição. Os móveis, as formas, as cores, os elementos de revestimento, a iluminação, os objetos decorativos, e mais, podem contribuir para isso. Mas, não basta apenas encher os ambientes com itens luxuosos. Antes, é preciso entender qual é a ‘imagem corporativa’ que a empresa deseja ter.

A primeira pessoa a estudar o conceito de ‘identidade corporativa’ foi o designer alemão Peter Behrens, na década de 1900, enquanto ele trabalhava para a AEG – uma das eletrotécnicas mais importantes do mundo. A partir dos seus estudos, entendeu-se que a personalidade das companhias deveria ser expressa na marca gráfica, na comunicação interna e externa, no atendimento, nos produtos e no material impresso. Mas, também, no ambiente, no layout dos espaços, no design dos móveis e na decoração de interiores. Tudo deveria formar, portanto, uma unidade.

Agora, a maioria das empresas já sabe qual a mensagem que deseja transmitir aos clientes, mas pouquíssimas compreendem qual a percepção real que eles têm sobre a mesma.  Pois há a ‘identidade corporativa’ e a ‘imagem corporativa’, que são duas coisas diferentes. Esta segunda trata-se daquilo que as pessoas pensam sobre uma determinada marca, produto ou serviço. Algumas organizações levam essa questão muito a sério, como é o caso do Google, por exemplo. O indicado pelos especialistas é que as empresas, na hora de projetar produtos, ambientes e campanhas de divulgação, sigam um padrão visual. Esse não deve ser estabelecido primeiro pelo arquiteto, mas pela equipe de marketing, que estabelecerá adequadamente a melhor estratégia para se atingir o público-alvo.

O planejamento arquitetônico

O planeamento arquitetônico deve, portanto, dialogar bem com todo o mais – com os produtos e serviços oferecidos. Há muita coisa além de beleza e funcionalidade. Primeiro, os arquitetos devem entender como é a organização e o funcionamento da empresa; sua hierarquia e o comprometimento dos funcionários; as particularidades do segmento em que atua; e seu público-alvo. Cada detalhe do projeto pode mudar, consideravelmente, a percepção de todos, principalmente dos clientes. A empresa poderá ser vista como elegante e inovadora, ou retrógrada e ultrapassada, tudo vai depender.

Um bom posicionamento de mercado, somado a um bom planejamento arquitetônico, contribui para a reputação da instituição no mercado. Se tudo parecer desorganizado, impensado, improvisado, inadequado e desatualizado as pessoas – incluindo clientes, parceiros e fornecedores – ficarão desmotivadas. Elas deixarão de consumir os produtos e serviços, de permanecer nos espaços e realizar qualquer outra interação com a empresa. Também tem os funcionários que se comprometerão menos se sentirem que sua qualidade de vida é desvalorizada. Mas, se tudo atender as necessidades da empresa, processos simples do seu dia-a-dia serão solucionados de forma mais eficiente e produtiva.

São aspectos que devem ser observados pelos arquitetos no planejamento arquitetônico de uma empresa, levando em consideração a ‘identidade corporativa’ e a ‘imagem corporativa’:

– Se os ambientes, incluindo o mobiliário, atendem questões como funcionalidade, conforto e bem-estar;

– Se o layout elaborado vai, de fato, aumentar a produtividade das equipes;

– Se sua estética apresenta certas características importantes, como de modernidade ou rusticidade, de acordo com cada propósito;

– Como as cores, as iluminações, as texturas e mais estão influenciando na percepção do público interno e externo; etc.

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